sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

NOVO SELECCIONADOR FEMININO "AA"

“DESAFIO ALICIANTE”
António Violante é o novo Seleccionador Nacional de Futebol Feminino. Aos 54 anos, o experiente treinador assume mais um projecto aliciante na sua carreira, liderando a equipa técnica da Selecção Feminina “A”, no que contará com a colaboração de Susana Cova.

“Confesso que foi com alguma surpresa que recebi este convite. Fiquei muito contente e feliz com este contacto da Federação Portuguesa de Futebol porque, de momento, não estava a trabalhar no Futebol e vou ter a oportunidade de enfrentar um desafio aliciante. A satisfação estende-se, também, ao facto de regressar a esta casa [FPF], onde sempre gostei de trabalhar”, começou por dizer, em declarações ao fpf.pt.

Trata-se, aliás, também de um regresso de António Violante ao Futebol Feminino, depois de ter iniciado a sua ligação com a Federação, em 1993, precisamente colaborando com António Simões na Selecção Feminina. “Sei que o Futebol Feminino evoluiu, está diferente para melhor e espero poder contribuir para o seu desenvolvimento em Portugal, não só com a obtenção de resultados desportivos, mas também no sentido de o melhorar através de novas propostas e na participação em projectos que já estão em andamento”, prosseguiu.

“Durante os anos em que servi as Selecções Nacionais, terei ajudado a potenciar a qualidade das nossas equipas e dos nossos jogadores. Espero poder fazer isso também na Selecção Feminina, de acordo com a experiência que adquiri ao longo da minha carreira no Futebol, colocando-a ao serviço das jogadoras da nossa Selecção para que possamos potenciar as suas capacidades, projectando-as ao serviço do colectivo”, explicou.

Em termos desportivos, António Violante está consciente que a caminhada rumo ao Europeu de 2013 não está fácil, mas acredita que Portugal ainda tem uma palavra a dizer no seu grupo de apuramento. “Reconheço que as coisas não estão fáceis. Vou documentar-me em relação aos nossos adversários, conhecê-los melhor para, depois, projectar aquilo que é possível fazer. Em todo o caso, estou optimista. Os resultados, nomeadamente com a Áustria e a República Checa não foram desnivelados, o que pressupõe algum equilíbrio de forças. Vamos procurar melhorar”, concluiu.

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