A equipa do Cadima terminou a primeira fase da prova na terceira posição, não aproveitando a derrota caseira do Leixões para ultrapassar a equipa de Matosinhos na classificação, contudo é uma classificação excelente para a equipa do Concelho de Cantanhede. A jogar perante o seu público a equipa da URC até esteve a vencer por 2-0 mas não foi capaz de segurar o resultado perante um adversário que mesmo reduzido a 10 no segundo período tudo tentou para anular a desvantagem gandaresa. A equipa da Murtosa entrou melhor na partida e usando as suas bolas ( situação ridícula esta que vai acontecendo no nacional da 1ª divisão, perguntamos: a FPF oferece 25 bolas a cada equipa no inicio do campeonato, não deveriam ser essas as bolas oficiais da competição? O que fazem maior parte dos clubes às bolas OFERECIDAS? A federação deveria ser mais exigente neste aspecto e todos os jogos deveriam ser jogados com a mesma bola, anda-se a criticar e a solicitar igualdade e depois cada um joga com o que lhe apetece, a rever ) dominou os primeiros minutos da partida e logo aos três minutos viu Esquerdinha enviar a bola ao poste de Teresa na marcação de um canto. Motivada pelo lance a equipa visitante quase sempre por Esquerdinha tentava colocar bolas na área do Cadima e criar perigo, a defensiva local ia resolvendo mas tinha dificuldade em sair para o ataque. Aos 20’ Kika em boa posição atira com perigo mas fora do alvo, este momento fez “acordar” a equipa da casa que até então se mostrava algo apática. O Cadima conseguia agora progredir mais no terreno e chegar mais perto da área defensiva forasteira. Aos 25’ Cris na marcação de um livre inaugura o marcador no Complexo, um golo um pouco contra a corrente do jogo mas que mostrava que a equipa da casa estava a inverter o comando do jogo. Pouco depois e numa boa jogada colectiva Antónia vê Teixeira tirar-lhe o “pão da boca” quando se preparava para rematar. Aos 35’ e novamente por Esquerdinha na transformação de um livre directo a equipa forasteira envia a bola à barra de Teresa e na recarga Minga atira de cabeça por cima, momento de sorte para o Cadima. O Cadima volta ao jogo, Cris galgou terreno e à entrada da área arriscou o remate, Teixeira não foi feliz e a bola entrou mesmo, ampliando assim a vantagem para duas bolas. Em cima da hora, Cris marca novo livre descaído na direita do ataque visitado , Teixeira defende para a frente e Diana Graça quase ampliava a vantagem mas não acertou no alvo. O intervalo chegou com a vantagem da equipa da casa que neste período acabou por ser mais eficaz. A equipa da casa entrou melhor no segundo tempo e Antónia logo aos 47’ atirou forte e junto ao poste direito de Teixeira. O Cadima estava mais organizado e trocava bem a bola enquanto a equipa forasteira neste período se mostrava algo nervosa, exemplo disso foi a expulsão de Kika que viu dois cartões amarelos no mesmo minuto ambos por protestos. A equipa visitante com menos uma atleta não se encolheu e até equilibrou a partida, enquanto isso a equipa da casa voltava a estar longe da baliza de Teixeira muito por culpa dos muitos passes errados principalmente no último terço do campo. Aos 61’ Esquerdina junto à bandeirola de canto consegue um cruzamento para o interior da área que acaba dentro da baliza de Teresa, quase ninguém no Complexo percebeu o lance o certo é que estava reduzida a vantagem e ainda faltava muito tempo. No minuto seguinte Táti teve nos pés o terceiro para o Cadima, apesar de atirar forte não lhe deu a melhor direcção, o Cadima não acusou o golo sofrido e voltava a dominar a partida contudo não conseguia ultrapassar o último reduto das visitantes que se defendiam com grande determinação. Aos 75’ Anita consegue algum espaço e remata bem mas desta feita Teixeira defendeu com segurança, pouco depois Antónia consegue finalmente ultrapassar a defensiva forasteira e atira para o fundo da baliza mas o lance viria a ser anulado, assinalado um fora de jogo, fica a dúvida. O Cadima não conseguiu “matar” o jogo, aproveitou Esquerdinha que de muito longe e na marcação de um livre directo igualou a partida faltavam 5 minutos para o final, um balde de água fria no Complexo. No período que restava o Cadima tentou voltar à liderança mas já não havia tempo para mais, pouco depois o apito final e a igualdade era uma realidade. O resultado final acaba por ser justo e obtido quase da mesma maneira, quatro golos de duas atletas que usam o seu pé esquerdo de forma exemplar, dois golos de livre um para cada lado e dois golos em que as guardas-redes podiam fazer mais. A segunda fase volta apenas a 2em Março mas já no próximo fim de semana volta a Taça de Portugal com o Cadima a receber no Estádio Municipal de Cantanhede a jovem equipa do A-dos-Francos, equipa que milita no segundo escalão mas recheada de bons valores, um bom jogo em perspectiva ou não fosse também um desafio a eliminar. Arbitragem correcta.
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