DISTRITAL 1ª DIVISÃO AFC

NO “ADEUS” AO CAPITÃO, GOLO PARA O TOMÁS ......

Após uma jornada caseira de má memória contra um dos candidatos à subida divisão o Cadima deslocou-se a "casa" de outro candidato, o vizinho Febres, dupla jornada de dificuldade elevada. A jogar no seu reduto, perante o seu público e com objectivos bem definidos desde o inicio sa época a equipa do Febres era a favorita para vencer esta partida, contudo encontrou uma equipa determinada, bem organizada e disposta a dizer "adeus" ao seu capitão Hugo com uma vitória, capitão que por motivos profissionais vai estar ausente até Maio. Consciente das dificuldades que ia encontrar a URC entrou em campo com uma atitude mais defensiva mas sempre a procurar sair para o ataque rápido explorando o possível adiantamento do adversário. O Febres entrou mais dominante com mais posse bola mas sempre longe da baliza do jovem Xico. A "nova" defesa do Cadima ia conseguindo suster o ataque dos homens da casa e em rápidos contra-ataques quase sempre pela direita e por André ia chegando à baliza de Diogo que sempre atento foi resolvendo as situações não muito difíceis. O Febres pelo chão e em jogadas planeadas não conseguia criar perigo tentava pelo ar e sobretudo em bolas paradas aproveitar a altura dos seus atletas que várias vezes ganharam os "ares" mas sem grande direcção. O primeiro tempo chegou ao fim sem golos e sem situações de grande perigo quer para uma quer para outra equipa, logo um resultado justo. A segunda metade como se previa o Febres fez de imediato uma alteração e lançou-se no ataque à procura do golo o Cadima respondeu com o refrescar do miolo e das alas dificultando acção da equipa da casa contudo logo no primeiro minuto e após uma das poucas falhas defensivas Zeca não teve engenho para abrir o marcador. Pouco depois André após correr todo meio campo isola-se e perante o desamparado Diogo não teve forças para o bater. Aos 61' minutos Leonardo bateu um livre na direita do ataque forasteiro ao qual correspondeu Romeu nas alturas da melhor maneira conseguindo um golo de belo efeito com dedicatória especial ao pequeno Tomás. O golo veio trazer mais tranquilidade à equipa da URC que preenchia bem os espaços e não deixava o adversário organizar o seu jogo foi mesmo o Cadima por Tiago com um grande pontapé a estar a centímetros de aumentar a vantagem. Aos 68' um momento que virou o jogo Paulinho tem uma entrada violenta sobre Romeu nas "barbas" do auxiliar que nesse momento por precaução fechou os olhos e poupou a expulsão ao atleta da casa, cartolina vermelha era a correcta mas pelo menos amarelo teria de ver seria o segundo mas nem falta foi assinalada. Após este lance foram enumeras as faltas assinalas contra a equipa do Cadima que numa dualidade de critérios enervante foi empurrando os forasteiros para junto da sua área. Faltavam cinco minutos para o final quando em mais uma falta "inventada" o Febres chega à igualdade, lance infeliz para o jovem guarda redes do Cadima que deixou fugir a bola para a sua frente ainda evitou os festejos a Tomé mas aparece Edgar muito rápido a colocar a bola no fundo da baliza. O golo galvanizou a equipa da casa mas não abanou a equipa forasteira que com o jogo partido teve duas ou três ataques rápidos num dos quais Vitor podia ter sentenciado a partida com um remate forte e cruzado que passou a rasar o poste de Diogo. No último lance do encontro uma bola bombeada para a área do Cadima cai sobre a trave com Xico a controlar o lance sendo marcado canto inexplicavelmente, na sequência do lance Zeca falha o golo de forma displicente o que seria um balde de água fria para o Cadima e uma grande injustiça em mais um lance procedido de erro de arbitragem. Pouco depois o apito para o final com uma igualdade a uma bola num jogo electrizante onde o Febres procurou mais a vitória e teve mais domínio mas onde o Cadima se defendeu com coragem e grande qualidade incomodando várias vezes a defensiva local. Saíram mais satisfeitos os forasteiros que alcançaram um ponto em casa de um dos favoritos um resultado para que a equipa mesmo consciente das suas “limitações” se aperceba que pode chegar mais acima pois tem valor. Arbitragem disciplinarmente muito mal e com influência directa no resultado final, contudo dizer que o Febres não tem culpa alguma tudo fazendo para mudar o resultado, encontrou foi um Cadima em dia sim e muito determinado.

No Cadima todos deram o seu melhor com grande determinação e espírito de equipa mas é justo destacar os que até aqui tem sido suplentes e pouco utilizados e que chamados à titularidade neste jogo disseram presente: Milton, Pato, Tiago e o jovem Lucas. Também Daniel e Rui Jorge em circunstâncias idênticas entraram com grande espírito assim como o “tocado” Jonathan que não estando a 100% não negou um esforço já na parte final para garantir estabilidade aérea na área do Cadima. Na URC a polivalência e disponibilidade de todos os seus atletas são uma mais valia pois em 16 jornadas teve de apresentar 16 "onzes" diferentes o que para a estabilidade de jogo e processos não é muito favorável. .