segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

NACIONAL FEMININO - FASE FINAL

PASSO ATRÁS NOS OBJECTIVOS
CADIMA 0
TREINADOR: DULCE COSTA
Teresa, Raquel Miranda, Dulce (cap), Sandra, Raquel, Carina, Sara, Anita, Diana, Cris e Dina
Substituições: Raquel Miranda por Micaela (83m), Diana por Cláudia (89m)
Jogadores não utilizados: Mónica, Patrícia, Sara Macedo, Bárbara e Ana Ruas
OLIVEIRENSE 1
TREINADOR: PAULO ALEXANDRE
Teixeira, Gaby, Sara Santos, Rosa, Pirralha, Diana, Erica, Cátia, Ritinha, Paula, Eliana
Substituições: Ritinha por Sara Lopes (55M), Eliana por Geninha (61M) e Paula por Célia (90M)
Jogadores não utilizados: Bastos, Adriana, Catarina e Cláudia

ESTÁDIO : CAMPO DO FUJANCO – CADIMA
ASSISTÊNCIA: CERCA DE 80 ESPECTADORES.
ÁRBITRO: ANA AGUIAR (AF PORTO)
AUXILIARES: SILVIA SILVA & PATRICIA AZEVEDO
AO INTERVALO: 0-0
MARCADORES: ROSA (72M)
ACÇÃO DISCIPLINAR: AMARELO A DINA (11M) E SANDRA (63M)

A equipa da URC recebeu no pesado pelado do Fujanco o líder da prova Oliveirense que fez deslocar a Cadima bastantes apoiantes, e quem se deslocou ao recinto de jogo por certo não terá dado mal por empregue o seu tempo. Não que tenha sido jogado um futebol muito bonito, mas a intensidade com que se viveu o jogo e a emoção em muitos momentos foram suficientes para aquecer numa tarde chuvosa e fria.
A Oliveirense como é habito no seu futebol entrou na partida a pressionar a equipa da casa em toda a largura do campo, no entanto o Cadima a jogar em casa queria vencer a partida e cedo se libertou da teia. O estado do terreno prejudicou ambas equipas que tinham muita dificuldade em trocar a bola obrigando a mesma a andar muito pelo ar pois era a maneira mais fácil e prática de tentar chegar à baliza contrária.
A equipa da casa apostava na velocidade de Sara e Anita enquanto as forasteiras várias vezes tentaram aproveitar a meia distância de Sara Santos em ambos os casos as defensivas superiorizaram-se aos ataques. Numa primeira parte totalmente dominada pelo equilíbrio foi o Cadima a desperdiçar de forma incrível a melhor oportunidade de golo quando Anita na cara de Teixeira e com Sara a seu lado não conseguiu inaugurar o marcador, a determinação de Teixeira e alguma precipitação de Anita foram os responsáveis pelo nulo ao intervalo.
A segunda metade manteve-se sob o signo do equilíbrio mas com a bola andar mais perto da baliza de Teresa e Teixeira apesar de sem grandes perigos foi Teresa que esteve mais interventiva nesta fase do encontro mostrando-se sempre atenta e segura. A equipa da Oliveirense a jogar com a defesa subida proporcionou alguns contra ataques da equipa da casa (vários interrumpidos de forma irregular por uma auxiliar sem nível e sempre mal colocada no terreno) , num deles Anita passou a defesa forasteira deu para Sara que perante Teixeira não teve o discernimento necessário para marcar.
Aos 63M e numa das poucas vezes que a defesa gandareza foi batida, Sandra na disputa da bola comete uma grande penalidade que Erica falha atirando ao lado desperdiçando uma grande oportunidade. A partida de parada e resposta estava emotiva apesar das poucas oportunidades de golo até que aos 72M e na cobrança de um pontapé de canto Rosa inaugura o marcador, a um primeiro alivio das visitadas respondeu Rosa com um pontapé de primeira que tabelou numa defesa local traindo Teresa que nada podia fazer para evitar o golo o azar na grande penalidade deu agora lugar à sorte para a equipa visitante.
Até final da partida o Cadima tentou por todos os meios alterar o resultado mas sem consequência, a falta de eficácia atacante caseira ditou o resultado final, valeu a entrega das atletas na luta pelo melhor resultado possível.
A Oliveirense foi mais feliz, acabando por justificar o resultado, conseguiu aproveitar uma das raras oportunidades que teve ainda que com ajuda involuntária caseira e soube defender bem ainda que contando com a fraca produção atacante caseira que esteve em dia não, acontece, a realidade é que quem não marca acaba quase sempre por sofrer.
Arbitragem do Porto de baixo nível com claro prejuízo para a equipa da casa.

5 comentários:

Anónimo disse...

pessoal, temos de continuar de cabeça erguida... e nada de desmoralizar, pois nada está perdido...

domingo, temos mais um jogo, e mais uma vez temos de entrar em campo unidas e lutar todas, pela vitória.
desta foram sairemos todas vitoriosas e com certeza que o nosso melhor, ficou demonstrado dentro de campo...

FORÇA PESSOAL...

Anónimo disse...

Em primeiro lugar quero agradecer publicamente a todas atletas, dirigentes e amigos que se associaram à partida da minha Super Avó, para mim Mãe na maior parte da minha vida, a todos Obrigado.

Quanto a este último jogo, ficou demonstrado que o ditado é velho mas actual: quem não marca arrisca-se a sofrer.
Eu contabilizei dois remates com perigo da equipa da Oliveirense, um foi na grande penalidade o outro deu golo de tabela. O Cadima teve algumas situações na cara da GR Teixeira e não conseguiu fazer um golo, temos de melhorar muito no aspecto da finalização, o Cadima mesmo sem deslumbrar consegue criar muitas situações flagrantes de golo durante os jogos e não tem marcado.
As derrotas que temos não se devem ao facto de jogarmos menos que as outras, na minha opinião deve-se ao menor rendimento e eficácia ofensiva, vamos trabalhar para melhorar ainda há muitos pontos em disputa, tudo é possível, agora é preciso acreditar e trabalhar.
Também tive o "privilégio" de assistir a uma das piores arbitragens da época, pelo menos da Srª que estava do lado contrário aos balneários, tirou 3 ou 4 foras de jogo inacreditáveis e marcou pelo menos uma falta ofensiva a Cris (quando esta ficava isolada) de fazer rir, para não falar do momento em que manda parar o jogo para entrar a defesa Sara Santos (estava a fazer falta no centro da defesa, pois não).
Força malta

Orlando Jorge

Anónimo disse...

Ñão sei o que dizer de tudo isto que se viu no domingo, não nos devemos desculpar com a arbitragem mas foi realmente algo de outro mundo, como é possivel estas senhoras andarem no mundo do futebol a brincarem com o esforço, sacrificio e sentimentos de quem leva o futebol a sério..Mas com certeza essas senhoras não são as maiores culpadas mas sim quem as permitiu com tão fraco desempenho estar neste momento a arbitrar nacionais quando nem para um jogo de escolinhas tinham capacidade para tal, é inacreditável, e o pior é que isto se repete vezes sem conta, se se preocupassem em vir avaliar estas senhoras que nada percebem de futebol secalhar o futebol feminino teria outras proporções. Mas não adiante bater mais no ceguinho, há que acreditar, daremos o nosso melhor com td a certeza apesar de sabermos que ficou mais dificil apesar de matematicamente ser possivel,temos que lutar contra tudo e todos pois sabemos que o dinheiro conta muito, e no caso da URC tudo o que é alcançado é com toda a certeza com mérito e esforço e isso sim tem mais valor. Enfim...Quanto a mim, doeu...doeu muito perder este jogo,chorei, chorei porque o futebol é tão injusto, porque lutámos contra tudo e todos e não conseguimos ter nem um bocadinho de sorte do nosso lado. Sabemos que temos de ser frias nos momentos decisivos pois são esses momentos que matam o jogo, mas não vamos baixar os braços, vamos ´mostrar a raça e a garra que toda a gente fala que a URC põe em campo. Eu acredito, mas para chegarmos lá vamos acreditar todas. FORÇA PESSOAL

Anónimo disse...

Vá lá pessoal, não se deixem abater só porque e para não variar uma equipa de arbitragem nortenha vos prejudicou. Não sei porquê mas árbitras do Porto com mau desempenho traz-me algumas (más - muito más) lembranças. Porque será, alguém sabe ou se lembra? Não vale a pena ficarem desmoralizadas, o que é uma ou duas derrotas para as muitas vitórias alcançadas? União de grupo acima de tudo e verão k chegarão ao CÉU - ninguém vos parará - nem mesmo umas meia leca de umas árbitras rascas. Boa sorte. Para a Mister Atenta um bj especial (as restante que não levem a mal)....

ojma22@gmail.com disse...

Levantar a cabeça, trabalhar, trabalhar e trabalhar,receita importante para chegar lá.
Segue-se um jogo da Taça de Portugal num campo de más recordações que esperamos sejam alteradas desta vez e que na memória fique uma grande vitória.