“ MAGIA” GUARDADA PARA O FIM
UD Ponte Frielas 0 vs 5 UR
Cadima
Campo: Bomjardim
Espectadores: 50
Resultado ao intervalo: 0 - 2
Arbitro: Catarina Campos (AF Lisboa)
Espectadores: 50
Resultado ao intervalo: 0 - 2
Arbitro: Catarina Campos (AF Lisboa)
UD Ponte Frielas: Flávia,
Susana, Lena, Carla, Cristiana, Jessica, Raquel, Tânia, Vanessa, Mariana e Inês
Ramos
Outras convocadas: Inês Gonçalves,
Joana e MargaridaTreinador: Renato Macedo
UR Cadima: Petra, Marques, Antónia, Baresi, Nádia, Tita, Sónia,
Kika, Joanita ( Teresa 80’), Inês ( Anita 45’) e Moreira (Jessica 80’)
Outras convocadas: Mónica, Sara, Leonor e Rita MartinsTreinador: Orlando Jorge
Golos: Kika ( 21’) , Tita ( 44’ + 78’ + 94’) e Joanita
( 80’)
Disciplina: nada a
registrarRelato:
O Cadima na 10ª
jornada voltou a jogar longe de casa
contudo e apesar das dificuldades impostas pela viagem mas sobretudo pela
equipa anfitriã conseguiu amealhar os 3 pontos em disputa.
A equipa da gandara
entrou bem na partida e obrigou a equipa da casa a jogar junto à sua área mas
foi a equipa de Frielas a primeira a colocar à prova uma das guarda-redes, aos
13 minutos Petra teve de sair com determinação a um bom contra-ataque das
locais. O Cadima teve de reagir e tentou pegar no jogo, apesar do maior domínio
não conseguia chegar à baliza de Flávia ( excelente exibição )com o acerto necessário,
até aos 20 minutos o jogo foi de muita “luta” pela posse de bola mas sem
grandes ocasiões de golo. À passagem do 21º minutos, Tita bateu um livre
frontal com demasiada “pontaria” e acertou com estrondo na trave da baliza à
guarda de Flávia, Kika foi a mais lesta das restantes atletas e atirou a
contar, estava feito o primeiro golo no campo Bomjardim. A confiança aumentou
nas visitantes que tentaram usar toda a largura do terreno, a equipa da casa
bem colocada no terreno tapava todos os espaços que poderiam dar acesso à sua
baliza e quase sempre em contra-ataque tentavam incomodar Petra que se mostrou
sempre atenta. Aos 27 minutos e numa das jogadas colectivas mais completas do
encontro Inês Lopes envia a bola à trave , uma bonita jogada que merecia um
desfecho mais favorável, o Cadima estava mais assertivo assim como Flávia que
aos 33 e 37 minutos evita o segundo golo forasteiro com duas grandes defesas
opondo-se brilhantemente aos remates de Joanita e Moreira. Quando já todos
ansiavam pelo intervalo, Tita em jogada individual ultrapassa várias
adversárias e com um cruzamento/remate faz o 0-2 colocando assim mais justiça
do resultado.
No regresso ao jogo
o Cadima fez alterações e modificou o “xadrez” inicial tentando colocar mais
dificuldades à equipa local que por seu lado não se desequilibrou e continuava
a tentar reduzir a diferença. Apesar do empenho da equipa da casa era o Cadima
que tinha as melhores oportunidades de golo, Anita aos 55 não aproveita uma
saída menos cautelosa de Flávia e por pouco não fez golo, aos 67 foi Kika a
hesitar perante a desamparada guardiã local e a perder uma soberana
oportunidade de bisar na partida. Uma rápida jogada de contra-ataque da equipa
local obriga Sónia em esforço a ceder canto, da marcação do mesmo resulta uma
grande penalidade que não teve dificuldade em ser assumida pela juiz da partida
tal a forma displicente como foi cometida. Excelente oportunidade para o Ponte
Frielas reduzir a diferença e colocar pressão sobre a equipa forasteira, Petra
não estava para ajustes e com uma magnifica defesa não permitiu o golo mantendo
invicta a baliza à sua guarda, estávamos no minuto 72.
Decorria o minuto
75 quando o jogo teve de ser interrompido devido a lesão da jovem Inês Ramos da
UDPF , teve de ser retirada de maca e posteriormente conduzida ao hospital,
situação sempre muito desagradável, deseja-se as rápidas melhoras da jovem
atleta. De volta ao jogo e com o aproximar do seu final as equipas continuavam
à procura do golo, o Cadima estava mais forte, ao minuto 78 Tita surge no
limite da grande área ecom um remate forte e bem colocado não deu hipótese de
defesa a Flávia bisando assim na partida, dois minutos volvidos Joanita
aproveitou uma má reposição de bola da guardiã local e com um chapéu perfeito
colocava a vantagem das forasteiras em quatro golos. O jogo estava decidido, os
três pontos estavam conquistados pela equipa que viajou desde Cadima mas o
melhor do jogo estava para chegar, decorriam os descontos quando Tita recupera
a bola no meio terreno adversário, ultrapassa uma adversária com um suave
chapéu e quando o esférico vai no sentido descendente a atleta do Cadima
disfere um potente remate “obrigando” o mesmo a dirigir-se para o interior da
baliza de Flávia, um momento “mágico” a encerrar a partida. Vitória justa da
equipa que criou mais situações de golo num jogo com excelente arbitragem.
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