“PASSADO” BEM PRESENTE VENCE “FUTURO” PROMISSOR
AD Poiares 1 vs 6 UR Cadima
Campo: Estádio Municipal Rui Manuel Lima em Vila Nova Poiares
Espectadores: 200
Resultado ao intervalo: 0 - 5
Arbitro: Diana Henriques (AF Coimbra)
Espectadores: 200
Resultado ao intervalo: 0 - 5
Arbitro: Diana Henriques (AF Coimbra)
AD Poiares: Sara
Simões, Joana Marta, Daniela Soares, Elizabete S., Joana Marques (Andreia Lopes
61’), Carolina Silva, Marisa Simões (Daniela
Carvalho 89’), Catarina Amado, Mariana Barata, Soraia e Francisca Marques.
Outras convocadas: Célia
Simões, Cláudia Martins, Rita Lara, Maria Gonçalves, e Ana Pereira
Treinador: Jorge Gonçalves
UR Cadima: Mónica Varanda, Sofia Silva, Sandra Lopes, Maria Faria
(Mafalda Lobato 60’ ), Iolanda Pinto (Sara Rodrigues 78’), Sónia Almeida, Ana
Lopes, Ana Martins, Ana Moreira (Jessica Silva 84’ ), Joana Teixeira e Maria
Amaro
Outras convocadas:
Treinador: Orlando Jorge
Golos: Iolanda Pinto (3’), Maria (17’), Ana Moreira (
20’e 27’ ), Joana Teixeira ( 40’ e 77’) e Catarina Amado (55’)
Disciplina: amarelo a Sofia
Silva ( 54’ ), Daniela Soares ( 71’)
Relato segundo os meus olhos:
A UR
Cadima esteve quase para não competir mas conseguiu compor o puzzle em cima da
hora e abrir a nova época com uma vitória confortável em Poiares, local que vai
criar muitas dificuldades a todas equipas da serie “C” , visto ser casa de uma
equipa bem jovem, com bons valores, que nunca se dá por vencida e que é apoiada
por um publico bem entusiasta que proporciona um grande ambiente.
O Cadima
resolveu a partida no primeiro tempo entrando bem determinada e pressionante
obrigando ao erro a equipa da casa que se estreava nos campeonatos oficiais.
Logo aos dois minutos Ana Moreira teve na cabeça o primeiro golo da época mas
caprichosamente a bola subiu o mote estava dado e apenas 60s após Iolanda Pinto
abanava as redes do Poiares. O primeiro tempo foi quase de sentido único em
direcção à baliza do Poiares, sentido interrompido aqui e ali pelas iniciativas
individuais de Catarina Amado que tentava resolver todos os problemas da sua
equipa contudo sempre desamparada.
Aos
23’ já com o resultado em 3 – 0 o Poiares teve uma excelente oportunidade mas a
bola passou ligeiramente ao lado do poste esquerdo da guardiã Mónica, o Cadima
sem fazer um grande jogo foi controlando o mesmo e aumentando a vantagem com
varias
jogadas colectivas e belo efeito, realce para Ana Moreira que bisou na
partida no seu regresso aos relvados três anos após ter sofrido uma grave
rotura ligamentar no joelho, Maria Faria e Joana Teixeira fecharam a lista de
marcadoras no primeiro tempo que chegava ao fim com um resultado ajustado à
superioridade evidenciada pela equipa gandareza.
A equipa de Poiares entrou mais desinibida no segundo
tempo, colocando muita velocidade no jogo dificultou muito a tarefa à equipa de
Cadima que já não apresentava a mesma frescura física do inicio, aqui foi notório
o tempo de trabalho e um alerta para a equipa visitante: há muito trabalho a
fazer. Com saídas rápidas e sempre pela atleta Catarina Amaro o Poiares ameaçou
e marcou o seu primeiro golo nos nacionais, à
passagem do minuto 55 a jovem
atleta das visitadas recuperou a bola ainda no seu meio campo defensivo
que só parou no fundo da baliza de Mónica,
um belo golo para recordar. O golo galvanizou atletas e o muito público local e
colocou em alerta a equipa visitante que
alterou de imediato a sua estrutura e voltou aos poucos a controlar a partida
fruto da maior experiência. O Cadima voltou a estar junto da baliza à guarda de
Sara Simões, os remates iam sucedendo sobretudo do lado esquerdo com Ana
Martins e Joana Teixeira em foco pecando apenas na direcção. Após as correcções
necessárias o Poiares perdeu fulgor e foi novamente o Cadima a marcar por
intermédio de Joana Teixeira que assim também bisava na partida.
Pouco depois soava o apito final com o placard assinalar uma diferença de golos ajustável às oportunidades criadas ao longo da partida, o colectivo da equipa visitante foi mais forte.
Pouco depois soava o apito final com o placard assinalar uma diferença de golos ajustável às oportunidades criadas ao longo da partida, o colectivo da equipa visitante foi mais forte.
Deve-se realçar o número bem significativo de espectadores na
bancada que durante os 90 minutos não se cansaram de apoiar as equipas um bom
exemplo a copiar por todos os estádios onde se efectuem jogos no feminino.
Espectadores que presenciaram um jogo emotivo, verdade que nem sempre bem
jogado mas com muita entrega e determinação das intervenientes, um bom espectáculo
também com bonitos golos, a vitória sorriu à equipa mais experiente perante um
adversário principiante na modalidade mas que certamente vai criar muitas
dificuldades a todas as equipas fruto da sua qualidade. Arbitragem competente.
Mariana Mendes
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