BRASIL COM PÉ QUENTE
Vilaverdense FC 2 vs 0 UR Cadima
Campo: Estádio Múnicipal de Vila Verde
Espectadores: 80
Resultado ao intervalo: 0 - 0
Arbitro: Célia Santos (AF Vila Real)
Espectadores: 80
Resultado ao intervalo: 0 - 0
Arbitro: Célia Santos (AF Vila Real)
Vilaverdense FC: Daniela,
Guida, Regina, Filipa, Solange, Mariana, Marta (Brasil 45’), Leandra (Ronaldinho
55’), Mariana, Vanessa Malho e Gomes ( Mónica 60’).
Outras convocadas: Duda,
Nina, Faria e Catarina
Treinador: Eusébio
UR Cadima: Mónica , Bárbara , Joana Teixeira ( Sofia 32’), Raquel (
Joana Marques 82’), Sónia, Leonor, Raquel Miranda, Ana Martinho , Ana Lopes,
Dina (Maria 72’) e Maria Amaro
Outras convocadas: Jéssica, Sara e Daniela
Treinador: Orlando Jorge
Treinador: Orlando Jorge
Golos: Brasil (57’+81’)
Disciplina: nada
assinalar
Cadima deslocou-se ao Minho para defrontar
o actual 5º classificado da primeira divisão, o Vilaverdense FC em jogo da 4ª eliminatória da Taça de
Portugal. O primeiro obstáculo do Cadima foi a distância, 185 Km efectuados com
poucas condições deixam as suas marcas, naturalmente não podem servir para
ocultar a superioridade da equipa da casa, mas condiciona o desempenho das
atletas, segundo o valor da equipa adversária e o terceiro uma bola que nem no
tempo do Rei Eusébio pesava tanto, uma vergonha a bola utilizada no jogo, bola
escolhida pela FPF para oficial na primeira divisão. Não prejudicou só o
Cadima, o próprio VIlaverdense e todas as equipas obrigadas a jogar com a mesma
são penalizadas, a FPF que faz tanta questão em colocar as regras em igualdade
com o futebol masculino, permite ou “aproveita” bolas de categoria duvidosa
para um campeonato feminino, bolas que pelo seu peso colocam em risco a
integridade física das atletas, se querem tanto defender a igualdade de géneros
comecem por dar as mesmas condições em coisas simples, bolas.
Sabendo da diferença de andamento entre as
duas equipas o Cadima entrou cauteloso e mais defensivo ainda que o tenha feito
bem subido no terreno, por sua vez o Vilaverdense fazia uma circulação de bola
no seu meio terreno lançando sucessivas bolas nas costas das laterais visitantes
que se mostraram quase sempre atentas e sem dar espaços, quando estas eram
ultrapassadas as dobras surgiam e as oportunidades de golo foram nulas. Sem
conseguir entrar na área Cadimense, as bolas paradas eram alternativa mas ai
também a equipa da casa não criou perigo no primeiro tempo muito por culpa da
boa postura adversária que sabendo da maior capacidade adversária se bateu com
grande firmeza. Ao minuto 32 o Cadima perdeu a sua jovem Joanita que sozinha e
numa rotação fez uma entorse grave, sendo de imediato conduzida ao hospital de
Braga, um revés na estrutura forasteira que tinha na jovem avançada uma
possível fonte de desequilíbrio atendendo às suas características. O nulo ao
intervalo era prémio para o desempenho das atletas visitantes que desempenharam
bem a primeira parte do plano apesar do maior domínio da equipa local como era
de esperar. No regresso dos balneários o Vilaverdense trouxe Brasil, uma atleta
que viria a fazer toda a diferença na segunda metade do jogo. Atleta possante,
fresca e de grande qualidade individual veio trazer maiores dores de cabeça à
defensiva forasteira que teve dificuldade em encontrar o ritmo da dianteira
local que entrou decidida a fazer a diferença, logo ao minuto 57 inaugurou o
marcador. A equipa de Cadima na sua primeira desatenção da tarde e foi logo
penalizada com um golo, Brasil à pouco tempo em campo não perdoou e colocava a
equipa da casa em vantagem o que obrigava agora as visitantes a procurar
inverter o sentido do jogo. De imediato o Cadima altera toda a sua organização
e passa a jogar com mais gente na frente contudo o maior domínio continua a ser
caseiro. O jogo torna-se mais vivo e o Cadima dentro das suas possibilidades
tenta aproximar-se da baliza de Daniela, os remates vão surgindo aqui e ali mas
muito envergonhados sem incomodar a guardiã local, do lado visitado o maior
domínio não é traduzido também em perigo para Mónica. Ao minuto 81 a equipa do
Vilaverdense marca o segundo, não por demérito visitante mas por mérito das
locais que num ataque rápido Vanessa cruza tenso e Brasil aparece ao segundo
poste “fuzilando” Mónica que nada poderia fazer, um bonito golo no Municipal de
Vila Verde. No pouco tempo restante o Cadima não desistiu, não entregou o jogo
e teve duas situações flagrantes para reduzir a diferença, em cima da hora um
bonito ataque forasteiro, Ana Lopes coloca em Sofia que em boa posição permite
grande intervenção de Daniela para canto. Na sequência do mesmo, Leonor na
pequena área atira para golo e vê o mesmo ser negado por uma defesa local em
cima do risco final, dois lances que ajudam a definir o jogo, em situações
semelhantes a equipa local fez golo.
Apito final e vitória da equipa mais forte
e com maior domínio do jogo, o Cadima defendeu quando o tinha de fazer e tentou
a sua sorte quando lhe foi possível, numa tarde desportiva de bom espectáculo o
Vilaverdense segue em frente na prova com todo mérito enquanto a equipa
visitada colocou em campo todo o seu empenho e esforço valorizando a vitória
caseira. Num jogo bem disputado lamenta-se a lesão da jovem atleta do Cadima ,
lesão que se espera de rápida recuperação. Arbitragem não teve influência no
desfecho final, mas em caso de dúvida o beneficio da mesma foi sempre para as
locais e deve rever os 12 metros de barreira . . .
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