SU 1ºDEZEMBRO 1 - 0 UR CADIMA
Um conselho dirigido à FPF para um futuro próximo, façam as meias finais em campo neutro a uma só mão e estejam presentes antes da partida e apresentem-se pode ser que corra melhor sem lesões graves, expulsões anedóticas e outras faltas graves e sistemáticas que ficam por sancionar. Quem sabe se com elementos da FPF presentes nas BANCADAS as atletas do clube adversário não são agredidas estupidamente por gente infantil e baixa nesse mesmo local como aconteceu no campo do 1º Dezembro no domingo passado. Atletas da UR Cadima foram agredidas pela senhora número 17 do 1º Dezembro que saiu do estádio como heroína de um filme de guerra, ainda é menor, imagine-se o seu futuro, recusamos dizer o seu nome pois não merece que o mesmo seja citado.
Campo: Conde Sucena
Espectadores: 50
Resultado ao intervalo: 0 - 0
Arbitro: Mónica Busca Salvador ( AF Setúbal )
UR Cadima: Teresa, Rakelita, Marcia, Raquel, Antónia, Sónia, Daniela, Martinho, Diana , Dina e Leonor.
Outras convocadas: Jéssica, Sofia, Joanita, Mafalda, Nádia, Marques e Inês
Treinador: JBarradas
Com duas vitórias deve-se dizer que o 1º Dezembro está na final por mérito próprio. Após uma derrota demasiado penalizadora na primeira mão o Cadima deslocava-se a Sintra sabendo da dificuldade que teria em dar a volta ao resultado, num campo sempre difícil de se jogar as possibilidades de êxito não eram muitas mas a vontade e determinação das gandarezas não as deixava desmotivar. O jogo decorreu debaixo de um calor abrasador penalizador para os dois conjuntos contudo a luta dentro do campo foi intensa desde o primeiro minuto. Num inicio de jogo equilibrado, jogado muito no meio campo e sem oportunidades de golo era o Cadima que tentava mais chegar à baliza adversária mas sem sucesso. Aos 17 minutos uma defesa local ao efectuar um corte segura a bola com as mãos no interior da área, grande penalidade que ficou por marcar mesmo na cara do fiscal de linha que olhou literalmente para o lado. O jogo estava embrulhado com algumas entradas algo rígidas como aos 41’ com Sónia a ser atingida na cabeça com um pé alto mas tudo bem, na jogada seguinte Maria Baleia agride Leonor e fica impune, agressões que se prolongaram ao longo do jogo com Leonor a ser o alvo preferido da atacante Sintrense. Antes do intervalo Daniela ultrapassa a defensiva local e é travada em falta quando partia isolada para a baliza, ficamos pela falta apenas como foi habitual nesta eliminatória primeiro com Sandra Bastos e agora com Mónica Salvador e o seu fiscal de linha. A igualdade ao intervalo resultava de um equilíbrio na partida e de um critério disciplinar vergonhoso da juíza da partida contudo o melhor estava guardado para o segundo tempo.
Aos 49 minutos acontece a melhor oportunidade de golo com Antónia a isolar-se mas a demorar demasiado tempo a tomar a melhor decisão, mérito também para a defensiva local que nunca desistiu acabando por desarmar atacante visitante. O jogo estava mais animado e então foi estragado, a tal nº17 que já em Cantanhede e no final do jogo tinha ameaçado tudo e todos passou à prática e numa disputa de bola agrediu brutalmente Sónia , a confusão instalou-se com o banco local a ser mais influente na partida conseguindo com que um cartão vermelho à sua atleta e talvez um valente puxão de orelhas se transforma-se em dois cartões vermelhos um para a 17 outro para a Sónia . . . . grande fiscal de linha que teve todo o poder num jogo em que Mónica Salvador apenas fez de corpo presente. Aos 72 minutos Maria Baleia agride novamente Leonor, realmente é chato quando alguém não nos deixa jogar sozinha, e volta a ficar impune com atleta do Cadima a ficar uma vez mais a perder. O jogo estava intenso apesar de não muito bem jogado mas com as atletas a fazerem o possível para chegar à vitória, Joanita faz uma falta tão igual a outras mas leva amarelo, reage com palmas e vê o segundo amarelo, nada contra o segundo amarelo pois é bem mostrado já quanto ao primeiro é vergonhoso. Ao minuto 82 volta Maria Baleia a ficar frustrada da Leonor não a deixar jogar e quando esta protege a bola para que Teresa segure empurra a defesa do Cadima para cima da sua guarda-redes o choque violento foi inevitável felizmente sem consequências para as atletas do Cadima, uma vez nas barbas do fiscal de linha que voltou a olhar para a parede. Com tanta peripécia não podia faltar o golo da equipa da casa marcado pelo Cadima numa infelicidade da defensiva forasteira, um golo que viria a ser suficiente para garantir a vitória à equipa da casa que num jogo equilibrado foi mais feliz. A eliminatória ficou decidida em Cantanhede onde a equipa da casa entrou muito mal na partida, demasiado macia e com pouca atitude, respeitou em demasia o adversário não assumindo o jogo e a importância do jogo. No conjunto da eliminatória as oportunidades de golo foram divididas com a equipa de Sintra a mostrar mais aptidão para o golo e a concretizar quase todas as que dispôs sendo por isso um justo finalista. Sendo uma equipa sub-18 compreende-se a irreverência da idade já não se compreende é a falta de respeito, arrogância e a maldade de algumas das suas atletas, nada que o Cadima não tivesse avisado mas uma coisa é ouvir outra é sofrer na pele. Arbitragem teve influência directa no resultado, a penalidade a ser marcada poderia dar em golo , a expulsão de Sónia é triste e intencional e demasiadas faltas ficaram por sancionar disciplinarmente, jamais num jogo normal, Maria Baleia poderia chegar ao fim e não está em questão do valor da atleta que é reconhecido mas ser boa atleta não basta. Talvez . . . para o ano haja mais para o Cadima . . . . .
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