sexta-feira, 22 de junho de 2012

TORNEIO EM CANTANHEDE

GIMAS CUP 2012 - CANTANHEDE
URC vai participar com uma equipa bastante nova com atletas entre os 12 e os 15 anos, uma participação que se espera seja como as anteriores visando sobretudo a prática de um desporto que muito gostam sem a pressão dos pontos onde o divertimento é o objectivo principal. Solicita-se às colegas da equipa sénior que possam comparecer para apoiar o futuro.

Foto da última participação:

Em cima-» Martinho, Maria, Daniela, Joana e Jé
Em baixo -» Inês, Raquel, Diana e Ana



Torneio internacional de futebol infantil Gimas Cup, vai ja na sua 5ª edição, tendo começado com a sua 1ª edição no ano 2008, na Praia da Vagueira concelho de Vagos, passando no ano de 2009 para a cidade de Àgueda. Nos anos 2010 e 2011 nas suas 3ª e 4ª edições levámos o torneio até à região de Dão Lafões, onde as vilas de Satão e Nelas serviram de palco. Pretendemos ano após ano elevar a qualidade e o prestigio do torneio, e levando o mesmo a outras regiões do Pais. Pretendemos fazer do Gimas Cup um torneio de referência nacional e internacional, onde a diversidade de equipas a participar ao longo das ediçoes seja cada vez maior, assim como a passagem por diversas regiões do Pais.


Nestas já 4 edições contámos com dezenas de clubes e escolas de futebol dos diversos distritos de Portugal e algumas da vizinha Espanha. É nossa ambição, ano após ano, trazer novas equipas de Portugal, e também de outros Paises, alargando assim as fronteiras.

Clubes que ja marcaram presença nos torneios de futebol Gimas:

PORTUGAL (112):

S.L. Benfica, Sporting C.P., F.C. Porto, U.D. Leiria, S.C. Beira Mar, C.D. Nacional da Madeira, Academica de Coimbra, A.C. Milan (Boavista), S.C. Salgueros, C.D. Feirense, Academico de Viseu F.C., Oliveira do Bairro S.C., Anadia F.C., A.C. Cucujaes, G.D. Gafanha, S.C. Fermentelos, U.D. Bustos, G.D. Eixense, S.C. Vista Alegre, R.D. Agueda, ADREP, E.F. Ze Ribeiro, C.J. Arouca, U.C. Eirense, A.D. Valonguense, F.C. Bom Sucesso, Vilanovense F.C., E.A. Sporting Santa Iria, G.D. Mealhada, U.R. Cadima, Odivelas F.C., E.F. Os Tuguinhas, Fiaes S.C., Academia J.M.Pinto, A.D.Satao, S.L. e Nelas, F.C. Ranhados,G.D. Azurva, G.D. Oliveira de Frades, C.F. Os Viriatos, S.Vale Madeiros e Benfica, G.D. Foz Coa, G.D. Canas de Senhorim, Bairro F.C., E.F. Paulo Faria, Abambres S.C., A.D. Diogo Cao, A.D. Oia, A.D. Oeiras, S.C. Coimbroes, E.F.115, E.F. Crescer, CIF, G.D. Os Amarelos, E.F. Quintajense, C.D. Fatima, A.C. Marinhense, Sertanense F.C., F.C. Foz, Casa Povo Miranda do Corvo, J.D. Carregosense, E.F. Os Laranjinhas, A.D. Anta, E.F. Baixinhos, E.F. 1º Contacto, S.C. Arcozelo, E.F. O Boladas, A.A.Avanca, U.D. Mourisquense, S.C. Penalva do Castelo, U.C. Idanhense, A.D. Darquense, A.A. Santarem, C.C. Valega, A.D. Vaguense, G.D. Calvao, E.F. Mr. Foot, S.C. Paços de Brandao, C.D.Cova da Piedade, C.D. Sao Pedro, E.F. Footaveiro, G.D. Milheiroense, E.F. Luvas Pretas, ADC Boaventura (Madeira), AD Camacha (Madeira), AD Pontassolense (Madeira), A.C. Almada, FCTL Figueira Castelo Rodrigo, NDS Guarda, A.D. Ala Arriba, U.D Tocha, C.F. "Os" Marialvas, A.D. Pedro Roma, S.C. Rio Tinto, A.D.R. Araujo, Os Sandinenses, A.D. Naval 1º Maio, A.C. Milan (Madeira), Monte Agraço F.C., E.F. Benfica dos Olivais, U.D. Lavrense, E.F. Hernani Gonçalves, C.D. Cerveira, A.D.C.R. Caxinas, U.A. Povoense, E.F. Offside, G.D.C. São Martinho da Cortiça, Arouca F.C., C.R.C.S. Poutena, A.D. Paredes do Bairro, A.D.R.C. Ribeira Azenha, U.R. Ferreirense, A.J. Angeja, A.D. Travassô, Academia F. "Os" Galácticos,

ESPANHA (6):

U.D. Salamanca, U.D. Santa Marta, R.D. Celta de Vigo, S.D. Ribadeo, F.C. Bertamirans, U.D. Santa Mariña.

.

EQUIPAS NO GIMAS CUP 2012

CLUBES/ESCOLAS INSCRITOS E DISTRIBUIDOS POR NACIONALIDADES E DISTRITOS DE PORTUGAL:

(referir que cada clube/escola pode ter inscritas várias equipas nos diversos escalões).

CLUBS/ECOLES INSCRITE ET REPARTÉ PAR NATIONALITÉ ET DISTRICTS DU PORTUGAL:

(rapporter que chaque club/ecole peut avoir inscrites plusieurs équipes en diverses étapes).

CLUBS/SCHOOLS DISTRIBUTE FOR NATIONALITY AND DISTRICTS OF PORTUGAL:

(to relate that each club/school can have enrolled several teams in the diverse steps).

PORTUGAL: (distritos de portugal)

DISTRITO DE FARO: G.D. Lagoa,

DISTRITO DE SETUBAL: E.F. Manuel Fernandes - 1º de Maio Sarilhense,

DISTRITO DE LISBOA: C. Oriental de Lisboa, S.C. Sacavenense.

DISTRITO DE LEIRIA: A.D. Pedro Roma, A.C. Marinhense, Sporting Pombal, A.E. Obidos,

DSTRITO DE COIMBRA: A.A. Coimbra, C.F. "Os" Marialvas, A.D. Ala Arriba, U.D.Tocha, AJT - S.C. Povoense, A.D. Vateca, Casa do Povo Miranda do Corvo, G.D. Ereira, Esperança Atlético Clube, U.R. Cadima.

DISTRITO DE AVEIRO: Beira Mar S.C., Fiães S.C., Anadia S.C., Oliveira do Bairro S.C., F.C. Bom Sucesso, A.C.D.R. Ribeira Azenha, S.C. Poutena, Mini Foot - Sever Fintas, A.D. Sanjoanense, NEGE, A.R.D. Vilamaiorense, Footaveiro.

DISTRITO DO PORTO: Coimbrões S.C, E.F.Paulo Faria, Lavrense, Academia Sara Lapas, A.D. Vila Gaia, F.C. Foz, A.C. Bougadense, Vilanovense F.C.



NACIONAL FEMININO 1ªDIVISÃO - FASE MANUTENÇÃO


ESPELHO DA ÉPOCA
A URC terminou a época 11/12 com um empate perante o Leixões SC, um jogo em que o resultado não alterava nada na classificação final principalmente para a equipa da casa. Numa altura em que a motivação podia não ser a melhor ambas equipas entraram em campo dispostas a vencer, sem a habitual emoção dos pontos as equipas jogaram mais libertas e proporcionaram aos poucos adeptos presentes um bom espectáculo. A equipa da casa queria terminar a época com uma vitória e entrou bem na partida mas encontrou no lado oposto uma equipa bem aguerrida e disposta a levar também os 3 pontos do complexo, dai resultarem 15 minutos de muito equilíbrio com poucos remates de ambos os lados e muita disputa na zona central do campo. Aos 18’ e algo contra a corrente do jogo, um contra-ataque forasteiro foi exemplarmente concretizado pela atacante visitante que depois de ultrapassar a guardiã Renata não teve dificuldade em inaugurar o marcador, estava feito o primeiro do jogo. A equipa da casa rápido respondeu e Tita atirou forte mas por cima, aos 28’Sónia teve nos pés o golo do empate mas não conseguiu a força nem a direcção correcta e a bola acabou “milagrosamente” nas mãos da guardiã forasteira que parecia completamente fora da jogada. O Cadima continua a tentar a igualdade que chega à passagem do minuto 37 por intermédio de Tita que assim repunha a justiça no marcador. O intervalo chegou com uma igualdade aceitável no marcador. Se o Cadima tinha terminado bem o primeiro tempo melhor iniciou o segundo, logo aos 48 minutos Tita conclui de forma fantástica uma jogada de ataque bem desenhada pela equipa local, um pontapé indefensável para a guardiã forasteira que bem tentou evitar o golo mas nada podia fazer, bom momento no complexo. Agora é a vez da equipa forasteira forçar o ataque na procura da igualdade, o jogo está aberto e bonito, ambos os conjuntos lutam pela vitória de quando em vez debaixo de uma chuva miudinha que ajudava o relvado a manter-se rápido e menos quente. Aos 58 minutos a igualdade surge numa falha defensiva bem aproveitada por uma atleta visitante que à boca da baliza não perdoou. Jogo empatado obriga o Cadima novamente a procurar o golo mas é o Leixões que está mais perto, na cobrança de um livre a bola bate na trave de Renata, na resposta Anita consegue ultrapassar toda a defensiva forasteira e tem uma excelente oportunidade de golo mas no momento do remate final alguma precipitação e a oposição destemida da guardiã visitante “evitam” o golo que parecia certo. Cadima não desarma e aos 77’ Anita já no interior da área atira forte mas vê a bola passar bem perto do poste direito da baliza adversária, ainda se gritou golo mas a bola efectivamente tinha batido nas malhas laterais para desespero dos locais. O jogo caminhava para o seu final com mais duas situações de golo, primeiro para a equipa da casa com Tita a rematar forte para boa defesa da guardiã visitante e quase a terminar uma jogada que poderia ter decidido o encontro, Joana é carregada em falta junto à área Leixonense, nada é assinalado e na resposta um rápido e bem conseguido contra-ataque da equipa forasteira quase deu em golo, valeu à equipa da casa a pouca direcção do remate mas também a oposição destemida de Renata. Pouco depois chegava ao fim a época desportiva 2011/12, época pouco feliz para a equipa gandaresa que ao fim de 3 anos no grupo das 10 equipas da 1ª divisão desce ao campeonato nacional de promoção de onde vai tentar erguer-se novamente. Arbitragem de bom nível.

Campo: Complexo Desportivo Cantanhede
Espectadores: 50
Jogaram na URC: Renata, Antónia, Raquel, Sandra (83’ Joana), Daniela, Sónia, Dina, Cris ( 60’ Martinho), Anita, Diana e Tita.
Suplentes não utilizadas: Teresa e Mafalda.
Treinador: João Barradas






CONCLUSÃO
Chega ao fim uma época com vários percalços e algumas lesões graves que em nada facilitaram o trabalho do grupo que desde o início se viu privado de algumas atletas com experiência e recebeu muitas caras novas em formação. Com tantas mudanças impunha-se uma pré-época bem forte o que não se verificou sobretudo devido ao período de férias que não permite a equipas como a URC reunir todas as suas atletas mas também alguma falta de empenho do grupo que uma vez na primeira divisão deveria ter outra forma de olhar a competição. O trabalho incompleto de início não facilitou na escolha das melhores opções em determinado período que depois se veio a reflectir nos resultados e por consequência na motivação do grupo. Com o trabalho continuado o grupo ou parte dele, podemos chamar-lhe de mulheres coragem, foram crescendo e passaram a “bater-se” de igual modo com todas equipas, tirando dois ou três resultados mais exagerados a equipa de Cadima equilibrava bem os jogos e em muitos deles criava mais situações de golo que os seus adversários, com uma eficácia bem longe do normal e necessária, normalmente claudicava nos momentos finais cometendo muitos erros fatais, aqui um pouquinho de sorte poderia ter feito toda diferença. O campeonato que agora finda foi sem qualquer dúvida o mais competitivo de sempre, com várias equipas apostar no título e com o aparecimento de muitas jovens atletas de inequívoco valor, uma prova disso é a primeira participação da selecção nacional sub19 numa fase final do europeu que se vai realizar já em Julho. Os clubes onde a formação é uma realidade e as suas atletas tem campeonatos adequados deram um salto qualitativo significativo para bem do futebol feminino, o Cadima não acompanhando essa evolução sobretudo por estar inserido num distrito sem formação acaba de alguma forma por ser prejudicado. Terminou a época que já é passado, a URC dá os parabéns a todos quantos permaneceram no primeiro escalão e os parabéns à CPMartim que mesmo descendo praticou um futebol bonito, é hora de iniciar a programação da próxima época para que o regresso ao primeiro escalão possa em breve ser uma realidade. A URC não pode deixar de reconhecer e valorizar o trabalho de todo o seu grupo ao longo da longa época, principalmente de todos quantos chegaram ao fim e honraram a camisola do clube até ao último segundo nas mais diversas funções, saber ganhar é importante, saber perder reconhecendo os próprios erros e sobretudo o valor dos outros não o é menos. Para o Cadima o campeonato deveria ter iniciado à 3 jornada atrás, pelos resultados mas não só. No próximo Sábado encerra em definitivo a época desportiva com a participação das mais novas no torneio Gimas Cup Sub-17, torneio a realizar em Cantanhede com o primeiro jogo a ter lugar no campo N2 do Complexo Desportivo pelas 09H00, Esperança será o adversário.  






FINAL
Após o último jogo o grupo reuniu-se na sede do clube onde confeccionou uma ligeira refeição que serviu de acompanhamento aos 90 minutos do jogo de Portugal no Euro12, como é norma da casa todos lavam o seu prato mas desta vez havia um utensilio extra por sinal bem pesado, o nosso Vasco (imagem anexa), como sempre, enfrentou o dito com a determinação que lhe é reconhecida e passados alguns longos minutos a ordem na cozinha estava reposta, sem dúvida um “ponto positivo”. Seguiu-se uma animada tertúlia onde se fez uma retrospectiva da época, onde as opiniões não passaram disso mesmo, opiniões, mas onde o convívio entre todos foi sem dúvida um “ponto positivo”. Boas Férias a todos. . .

terça-feira, 12 de junho de 2012

ÚLTIMA HORA

SITE URC VOLTA A FUNCIONAR

Após vários meses de inactividade devido a um grave erro no servidor , o site da URC (http://www.urcadima.pt/) voltou a funcionar em pleno.


A URC pede desculpa a todos quantos não puderam aceder ao site para participar e a todos que já tinham adquirido o seu metro e não viam o seu nome correr no quadro.

Vamos tentar pintar de verde o campo do Fujanco em Cadima, será uma tarefa bem complicada é certo, não desistir será um bom principio, a ajuda de todos será fundamental.


Os novos balneários são também uma necessidade imediata pelo que em breve voltará a ser necessário ajuda. Essencialmente de mão de obra para que as paredes continuem a crescer e o que parece não passar de um projecto possa ser o mais breve possível uma realidade.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

NACIONAL 1ª DIVISÃO - FASE DESPROMOÇÃO





DE CABEÇA ERGUIDA
O nacional da primeira divisão, fase de manutenção , parte para a última jornada já com as contas feitas quanto às descidas, URC e CPM são os clubes já despromovidos, pertencer a uma aldeia ainda que ambas freguesia, ter poucos recursos materiais e humanos pode ter tido a sua quota de influência no desfecho final, mas a vida continua e o Martim é um exemplo de como se pode cair e logo se levantar. Num campeonato bem difícil e exigente desceram as duas equipas menos regulares que apresentaram mais carências, é hora de reconhecer o mérito de quem fica, de quem conquistou o titulo a taça e tudo fazer para que em breve nos possamos voltar a juntar.

O Martim precisava de vencer para manter ainda viva a possibilidade de manutenção , a jogar perante o seu público entrou bem determinada no jogo onde encontrou uma equipa já despromovida mas com grande respeito pelo campeonato e com grande dignidade que subiu ao relvado também para vencer independentemente da classificação final. Dois tipos de jogo bem diferentes, que colocados em campo com paixão prometiam um bom espectáculo o que se veio a confirmar, com bonitas jogadas , bonitas defesas , muita entrega e muito movimentado. Os primeiros 15 minutos foram de equilíbrio com mais posse de bola da equipa da casa, as suas atletas com muitas movimentações circulavam bem a bola por seu turno a equipa forasteira talvez mais experiente sabia esperar o momento certo para recuperar a bola e iniciar o ataque rápido quer pela esquerda com Cris quer na direita com Martinho. Teresa e a jovem Rosa eram duas guarda-redes até então sem trabalho, Antónia, Sandra e Daniela, não davam espaços e quando aconteciam Raquel auxiliava com qualidade, só de bola parada as equipas conseguiam entrar nas defensivas mas sempre com estas superiores aos ataques. Aos 23 minutos o primeiro remate com perigo a uma das balizas, após canto ensaiado atacante do Martim rematou forte bem junto à barra da baliza defendida por Teresa, o Cadima assusta-se e reage mas só 10 minutos volvidos tem o seu primeiro remate perigoso também na sequência de uma bola parada com Cris a rematar ligeiramente acima da barra de Rosa ficavam os avisos. Aos 34 minutos a uns bons 30 metros Tita que já tinha tentado uma primeira vez sem sucesso, marca um livre exemplar e coloca a bola no fundo da baliza inaugurando o marcador no novo relvado do Gondizalves. O golo abalou em demasia a equipa da casa que por momentos baixou os braços e perdeu a concentração, a boa posse de bola e circulação da mesma passou a nervosismo e a perdas constantes da mesma, naturalmente também pela maior e mais eficaz pressão forasteira, aos 37 Tita novamente de bola parada atira ao poste direito de Rosa que bem se esticou mas nada podia fazer, caprichosamente a bola percorreu a baliza mas não ultrapassou a linha da mesma.O Martim precisava do intervalo aproveitava o Cadima para tentar o segundo com Dina que lutava no meio das centrais visitadas ganha espaço e antes do terminus remata forte para defesa bem segura de Rosa, o intervalo chegava com a vantagem visitante. Para o segundo tempo o Cadima altera o seu desenho táctico com Dina auxiliar agora Sónia e Diana que tiveram que trabalhar bastante na primeira metade onde se mostraram intrasponiveis na zona central do terreno, Tita era agora o elemento mais avançado. A equipa da casa entra novamente a todo o gás com excelente circulação de bola mas pouco objectiva ofensivamente, muito por culpa da bem organizada equipa da URC que ia tapando todos os caminhos para a baliza à guarda de Teresa. Com mais um elemento no meio campo o Cadima começava a ganhar a bola numa zona mais subida do terreno e aproveitando principalmente as alas “ameaçava” de novo Rosa, Tita e Diana tentaram o golo sem direcção. Aos 65 minutos após lançamento lateral, Antónia vai até à linha de fundo e cruza para o interior da área onde Tita chega primeiro que as suas oponentes e bisa na partida aumentando assim a vantagem forasteira. Como é seu timbre a equipa da casa não desarma e vai à procura de alterar o resultado quase sempre por Madalena, que na esquerda deu muito trabalho a Antónia, aos 70 minutos consegue mesmo fugir valeu ao Cadima a saída de Teresa atempadamente o que dificultou o remate à dianteira local com a bola a sair ligeiramente ao lado da baliza. Se aos 70 minutos a bola passou perto aos 75 Madalena com um remate cruzado acerta em cheio no poste direito para desespero dos locais. O Cadima não baixa e mantendo sempre a concentração volta ao ataque, Joana acabada de entrar recebe um passe de Diana, percorre muito espaço pela direita e consegue um cruzamento perfeito, Tita volta a chegar primeiro e quando todas se preparavam para festejar o terceiro , Rosa com uma defesa fantástica, plena de oportunidade e coragem negou o terceiro golo à dianteira forasteira. Ainda antes do final Diana tem um remate perigoso de cabeça e no último momento Teresa faz a defesa da tarde opondo-se com grande qualidade a um não menos espectacular remate caseiro. Final da partida com uma vitória da equipa forsteira que pelas oportunidades criadas e pela concentração a justifica , um jogo em que a equipa da casa merecia também marcar pelo futebol praticado. Faltam apenas dois treinos e um jogo para o final da longa e desgastante temporada, no próximo domingo a URC recebe no complexo desportivo de Cantanhede o Leixões SC num jogo que em nada altera a classificação mas que as duas equipas vão querer certamente vencer. Arbitragem sem influência e de bom nível.







sexta-feira, 8 de junho de 2012

NACIONAL 1ª DIVISÃO - FASE DESPROMOÇÃO

CADIMA É O PRIMEIRO A CAIR

A duas jornadas do fim do campeonato 2011/12 a URCadima é a primeira equipa a conhecer o sabor amargo da despromoção face aos actuais regulamentos. Uma época cheia de sobressaltos que termina com o pior cenário, a descida. A equipa nunca se encontrou, viveu momentos de demasiado stress emocional e não conseguiu encontrar soluções para colmatar as saídas e as lesões graves, não porque as que ficaram não tenham qualidade e muita vontade (foram um exemplo de trabalho e companheirismo) mas sobretudo pela pouca experiência competitiva. A um início de época atribulado com várias desistências por motivos pessoais e familiares juntaram-se 4 cirurgias, Sónia, Sara, Cris e Ana Moreira, esta última oriunda da Fundação e uma aposta para o ataque que não teve hipótese de mostrar o seu valor assim como a Sara Silva. A pré-época praticamente não existiu com várias atletas a fazer o primeiro jogo sem qualquer treino, a distância e o período de férias escolares não facilitaram o trabalho de grupo, o campeonato iniciar demasiado cedo prejudica em muito equipas como a URC, naturalmente havia muito, muito tempo para recuperar mas o ditado é velho e por vezes concretiza-se: “quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita”, infelizmente aconteceu ao Cadima. Cair no fundo é fácil sair de lá torna-se complicado, ainda mais numa época em que todas ou quase todas as equipas se reforçaram bastante e mostraram ser superiores à URC com muitas atletas jovens integrando as diversas selecções. O Campeonato foi o melhor e mais difícil desde que foi criada a actual 1ª divisão com “quase” todas equipas a melhorarem muito o seu nível competitivo, colocando grandes dificuldades a uma equipa que teve de se reconstruir à pressa como a do Cadima que de repente se viu obrigada a utilizar várias jovens atletas com muita vontade mas com muita falta de experiência. Agora é fácil falar mas é uma realidade que a dita “sorte” também andou afastada da equipa gandaresa, é certo que se tem de procurar, mas invariavelmente em situações idênticas a bola não entrava na baliza adversária e entrava na do Cadima, muitas vezes com mérito adversário mas tantas e tantas vezes com a fortuna necessária. A equipa do Cadima ao longo dos anos sempre baseou o seu futebol numa boa solidez defensiva e num contra-ataque rápido e eficaz, várias foram as vitórias conseguidas em que o adversário dominava totalmente o encontro e no final a vitória sorria às gandaresas com os seus golos a serem muitas vezes marcados aproveitando uma ou duas ocasiões em toda a partida, não é preciso ir aos primórdios basta recuar por exemplo uma época, por sinal a melhor de sempre em termos classificativos. Não é mentira alguma dizer que na presente época a “sorte” e a eficácia, andaram afastadas da URC tantos foram os jogos em que o número de ocasiões criadas foram mais que muitas para que os resultados fossem bem diferentes. O Cadima não praticou um futebol de sonho ao longo da época é bem verdade, mas sobretudo na parte final da primeira fase e na segunda fase teve jogos com muitas oportunidades de golo e terminava sempre por perder, muitas vezes pela diferença mínima quando poderia ter vencido confortavelmente, no fundo provou do “veneno” que utilizou nas épocas anteriores em muitos encontros, é assim o futebol por isso é o melhor espectáculo do mundo.Após uma pré-época quase inexistente as atletas começaram a chegar aos poucos e foram-se integrando, o grupo chegou às 33 atletas inscritas, os resultados não apareciam mas a confiança existia e o trabalho fazia-se com qualidade e diversificado mantendo os sorrisos e a esperança. Era muita “gente” não dá para todas jogarem com regularidade necessária a uma correcta evolução, AFC continua estagnada e atrasada em relação a todas outras associações do país, os seus responsáveis não avançam com os campeonatos juniores femininos como o fazem os seus parceiros, assim sendo, várias atletas da URC viram-se em determinado tempo na necessidade de sair para procurar jogar mais, solução que não se pode condenar mas sim lamentar. A equipa mantinha a cabeça erguida e continuava a trabalhar, mesmo que nem sempre completa, assiduidade não foi certamente a melhor por parte de um número alargado de atletas, algumas com “responsabilidades” no grupo, quer pela experiência quer pelo que representavam para as mais novas, trabalho longe, lesões, estágios curriculares/profissionais e vida familiar condicionaram bastante. A época avançava e os resultados teimavam em não aparecer, o Cadima não jogava melhor que os adversários, mas em muitos jogos criava bastantes oportunidades para vencer, chegou a uma altura que dava para criar um lema: “Cadima cria mais oportunidades mas no final perde outra vez”. A falta de eficácia foi na presente época gritante aliada a uma ausência daquela pontinha de sorte tão necessária no futebol que muitas vezes faz a diferença entre a vitória e a derrota. À medida que o tempo avançava a esperança não morria até porque matematicamente tudo era possível e a vontade era muita, mas só não chegava, era preciso trabalhar sério, preparar com determinação e afinco os jogos e isso não foi atingido por várias atletas (deveres profissionais, académicos e pessoais), houve muitas falhas que depois se reflectiam ao Domingo, a vontade estava lá mas faltava o trabalho preparatório: técnico, táctico, físico e mental. Como todas equipas certamente, pontualmente surgem pequenos problemas que se tornam difíceis de resolver com as derrotas, as vitórias tem o condão de esconder as divergências, nesse aspecto o Cadima foi severamente castigado, por culpa própria é certo, tão poucos foram os balões de oxigénio conseguidos ao longo da época. Das 33 iniciais restam apenas 19 briosas atletas, as lesões, transferências e os problemas familiares são algumas das principais causas compreensíveis para algumas das 14 saídas, mas não só, alguma falta de capacidade para o trabalho, imaturidade e falta de realismo originaram as restantes com prejuízo claro para a colectividade e por consequência para o grupo de trabalho. Contra todas as contrariedades e negativismo interno/externo, maus resultados, desgaste físico e mental, ansiedade entre outras variáveis, as 19 “finalistas” com maior ou menor empenho, com maior ou menor sacrifício, com mais ou menos alegria, lutaram até ao fim , defendendo a camisola que vestem não baixando os braços e muito importante não abandonaram o barco assumindo com coragem e dignidade o bom e o menos bom. Acreditaram, sonharam quase até final mas caíram é verdade, contudo caíram todas lutando pelo mesmo objectivo e de cabeça erguida, não o conseguiram infelizmente mas estão conscientes que provavelmente podiam ter feito mais , contudo, tem a capacidade e sabedoria de reconhecer todo o valor e mérito de todos os seus adversários. Quer a equipa técnica quer as atletas certamente cometeram erros ao longo da época assim como também tiveram momentos positivos, todos tem consciência do que correu bem, do que correu menos bem, do que deviam ou poderiam ter feito, do que podem e devem melhorar no futuro mas todos vão juntos até ao fim e nos dois jogos que faltam vão lutar pela vitória continuando a dignificar a equipa e o campeonato.



F Benfica 1 vs 0 UR Cadima

O Cadima partia para Lisboa com a vontade de vencer visto que em caso de vitória matemáticamante tudo era ainda possível e o objectivo da manutenção era legitimo ainda que bem complicado. A desilusão veio com o final do jogo, uma derrota que atirou a equipa para o campeonato de promoção, as atletas bem tentaram e tudo deram mas não foram capazes de ultrapassar um adversário com bons valores individuais e um forte colectivo. Iniciou melhor a equipa da casa que pressionou bastante nos momentos iniciais, aproveitando a melhor adaptação ao campo e a velocidade das suas alas , valeu ao Cadima um grande acerto defensivo, que neste jogo voltou apresentar novo desenho devido aos impedimentos disciplinares com Sandra e Antónia nas laterais a fechar quase sempre bem os caminhos para a baliza defendida por Renata. A equipa de Cadima aos poucos foi tentando a sua sorte com a pequena Joana a servir de apoio a Tita , Cris e Martinho que iam fazendo algumas triangulações e vários cruzamentos mas sem perigo iminente. O jogo foi muito dividido no centro do terreno onde Dina e Diana travavam uma “luta” interessante com o meio campo visitado e quando não chegavam Sónia e Raquel complementavam a solidez defensiva forasteira. No primeiro tempo Elsa e Renata foram quase espectadoras do jogo até que ao minuto 44 num rápido lance de ataque do F.Benfica Joana conseguiu algum espaço e à entrada da area disparou colocado inaugurando o marcador. O Cadima não acusa e na jogada de resposta Dina ultrapassa a defensiva local e à saída de Elsa atira forte mas acertou no poste direito da baliza defendida pela guardiã local, uma excelente oportunidade que não teve a eficácia e a sorte necessária, foram muitos momentos como o minuto 44/45 que também determinaram o desfecho final. Após o descanso o Cadima surgiu mais energético mas não conseguia ligar o seu jogo muito por culpa da equipa local que se posicionava bem e colocava muita garra no jogo. O jogo decorria com boa intensidade, entrega e disciplinado até que um gesto menos bonito da equipa do F Benfica poderia determinar outro desfecho. O Cadima tinha a bola na sua posse quando foi interrompido o jogo, no momento do reinicio do mesmo uma atleta do F Benfica não devolveu a bola e tentou o golo, gesto que voltaria a ser repetido pela equipa da casa várias vezes , ao contrário o Cadima em todas as situações idênticas devolveu sempre a bola, vale o que vale , ficam os gestos que pelo conversado no final parece não ter origem nas atletas. As defensivas eram superiores aos ataques e só de bola parada ou rápidos contra-ataques a bola chegava ao interior da área de ambas equipas mas sempre sem perigo. A meio da segunda metade o Cadima beneficia de uma grande penalidade que Tita bateu com força mas Elsa com uma grande defesa negou o golo a atacante forasteira, aqui todo o mérito para a guardiã local que além de adivinhar o lado fez uma estirada fantástica que valeu 3 pontos. Até final o Cadima alterou a sua estrutura tentou chegar mais perto de Elsa mas a condição física e anímica já não correspondia à vontade, o F Benfica na parte final voltou a controlar a partida que viria a vencer, um resultado que teria como empate o desfecho mais verdadeiro mas que uma vez mais fugiu no pormenor e na eficácia à equipa forasteira. Arbitragem de elevado nível, das melhores da época, parabéns.



Nota:
Vem ai uma nova realidade não mais que isso, melhor ou pior só o futuro o dirá, diferente será certamente mas não menos importante. As atletas e treinador que agora desceram são em grande parte os mesmos que na época anterior conseguiram um lugar magnifico, são os mesmos que depois de em Janeiro 2011 ficarem à deriva e sozinhos, onde poderia ter terminado logo ali de forma cruel, se uniram e foram até ao fim com os resultados que se conhecem, não foram os melhores do mundo pela época anterior nem são os mais fracos pela presente época, foram apenas inferiores aos seus adversários e sabem reconhecer esse facto. Contudo tiveram a coragem e a dignidade de vestir a camisola todos os domingos enfrentando os seus adversários com valentia independentemente da classificação que ocupavam e do valor dos seus adversários, ser último uma época inteira é muito complicado e desgastante, abandonar teria sido muito fácil, mas o grupo de trabalho que chegou ao fim assim como toda a direcção mostraram caracter, dignidade e continuam a dar a cara e a trabalhar não só nos bons momentos mas sobretudo nos menos bons.




domingo, 3 de junho de 2012

NACIONAL 1ª DIVISÃO - FASE DESPROMOÇÃO

PESADELO
Antes de iniciar o texto deve-se dizer que o EFF Setúbal venceu com todo o mérito , os números podem-se discutir a vitória não, bem merecida, parabéns, principalmente a condição física e o enorme espírito de equipa apresentados em campo foram dois trunfos do sucesso, evidentemente aliados à qualidade das atletas.

     As vitórias trazem tranquilidade, sorrisos e tem o condão de esconder todos problemas e desequilíbrios que possam existir, sejam vitórias claras ou daquelas que no final nem se sabe como foi possível vencer, no fundo o que conta mesmo é no final os três pontos que fazem toda a diferença no espírito da equipa. Em poucos meses no Cadima “tudo” aconteceu, lesões, abandonos, desistências, castigos, faltas, etc  etc  ect  ...... Os maus resultados , alguns por vezes injustos não dão tranquilidade, levam os sorrisos, realçam os problemas que por mais insignificantes que sejam se transformam em enormes, trazem incompreensão, falta de atitude e empenho, fadiga psicológica e desconfiança. A falta de formação é outro dos factores que dificultam a sucessão e o crescimento da equipa, o não haver competição distrital afastou várias atletas que por serem poucas vezes opção procuraram outras paragens com prejuízo claro para a URC. Tanta coisa negativa que quase dá para acreditar nos poderes do “além”, mas não devemos ir por ai, devemos é procurar as coisas boas que podemos retirar de um desporto que é praticado apenas por quem gosta muito de o fazer mas tem de ser praticado com amor, paixão, seriedade, honestidade, amizade, sacrifício e sobretudo respeito por todas singularidades que pertencem à colectividade com maior incidência no grupo de trabalho. Não deve servir de desculpa e muito menos desvalorizar as vitórias dos adversários, mas a verdade é que nos últimos três encontros, Leixões, Escola e EF Setúbal, as arbitragens deixaram muito a desejar , certamente não será premeditado , queremos acreditar, mas foram com claro prejuízo para o Cadima, uma gritante dualidade de critérios quer técnicos quer disciplinares.  O jogo do passado domingo teve duas partes distintas, uma primeira com seis golos num jogo de ritmo louco e com ambas equipas a marcar o empate poderia ser justo ao intervalo mas a maior eficácia visitante ditou leis, já a segunda ficou condicionada com a primeira expulsão muito cedo e mais tarde uma segunda, se com 11 a tarefa estava difícil com 10 e 9 tornou-se um pesadelo. A equipa forasteira entrou bem forte na partida, uma equipa bem decidida e a praticar um futebol bem rápido e objectivo, logo aos 3 minutos enviou uma bola a trave de Teresa estavam abertas as hostilidades. Não foi preciso esperar muito tempo, bastaram mais dois minutos e o EFFS abria o activo aproveitando uma falha defensiva local, ainda os seus adeptos festejavam o primeiro já a equipa visitante aumentava a vantagem para duas bolas num rápido contra-ataque, o Cadima adormecido parecia não estar em jogo. Aos poucos a equipa da casa começava a tentar responder e a chegar à baliza adversária e o jogo passava a um maior equilíbrio contudo sempre que podia a equipa do EFFS utilizava a velocidade pelas alas para colocar a defensiva local à prova. Aos 31minutos e na sequência de um canto a bola foi de ressalto em ressalto até que foi parar às mãos da guardiã forasteira depois de ter sido “salva” sobre a linha de golo por uma colega da defesa. Não entrou aos 31’ entrou aos 35’ na sequência de uma penalidade, Tita reduzia a desvantagem. O Cadima parecia acreditar e com apoio do público local foi à procura do empate mas numa das muitas decisões trocadas foi marcado um livre a favor das visitantes que deu em golo, um golo novamente consentido com Teresa a não segurar à primeira mas a ficar desamparada perante a dianteira forasteira que só teve de empurrar para o fundo da baliza. A equipa da casa não baixou e num jogo de para de resposta Cris reduz logo de seguida, estávamos no minuto 41, um livre directo que entrou com ajuda da guardiã visitante que no lance foi infeliz e deixou fugir a bola estava novamente reduzida a desvantagem. O jogo pedia intervalo mas compensação sobre compensação o mesmo prolongou-se e aos 48 minutos num contra-ataque bem desenhado e melhor finalizado a equipa visitante colocava novamente a vantagem em duas bolas, uma desvantagem demasiada para o que se passou no primeiro tempo, a vantagem mínima seria mais justo. O segundo tempo inicia desta feita com mais equilibrou e com Martinho a aparecer bem na área, valeu a grande intervenção da guardiã visitante anegar o golo a jovem atleta local. Esperava-se alguma reacção  positiva local mas o primeiro amarelo mostrado a Daniela de forma medíocre e sem sentido fazia adivinhar o pior que veio logo se seguida com a expulsão da mesma, numa decisão autoritária e de pouco nível. Com dez unidades a equipa da casa tinha a tarefa ainda mais complicada, teve de alterar as “pedras” e ao fazê-lo perdeu ainda mais capacidades de chegar ao ataque aproveitou o EFFS para voltar a pressionar, de um lado uma equipa motivada pelo resultado e pelo campeonato positivo que vem fazendo do outro uma equipa fragilizada pelo momento negativo que atravessa, era de prever que o desfecho dificilmente poderia ser favorável à equipa visitada. Anita que agora jogava a defesa esquerdo viu um primeiro amarelo sem sair do local onde se encontrava, uma atleta visitante foi sobre ela mas estava escrito que só haveria faltas para um lado e na dúvida o sentido já estava definido, mais tarde sim não teve a calma suficiente e fez então sim falta que justificava o cartão, pena já era o segundo quando deveria ser o primeiro, deixava assim o Cadima com 9 unidades. A equipa forasteira marcava então na segunda metade mais3 golos colocando o resultado numa diferença demasiado larga e muito penalizante para a equipa local, que se foi batendo até final com grande dignidade. Venceu a equipa forasteira, equipa que mais fez pela vitória é certo mas também a que melhor conhecia as características do arbitro do jogo, foi contudo a equipa mais eficaz, mais unida, no fundo mais forte em todos aspectos técnicos/tácticos do jogo, os números após a expulsão acabam por ser normais penalizando em demasia as locais. Ao Cadima resta trabalhar até final para tentar conseguir terminar o campeonato com a maior dignidade possível mas tem de estar conscientes que jogar contra equipa bem competitivas, que levam o jogo a sério e nos limites, vai ser muito difícil quando pelo contrário a competição vem sempre depois de “tudo” e muitas ou tantas vezes logo após longas horas de trabalho ou actividades extra que requerem desgaste, é muito complicado e desigual, são situações que se pagam bem caro em competição. Arbitragem mediocre.
Cadima: Teresa, Antónia, Sandra, Sónia, Diana, Tita, Anita, Daniela, Cris, Martinho e Joana.
Treinador: João Barradas
Arbitro: Vanessa Gomes
Auxiliares: João Paiva e Hugo Ribeiro