NACIONAL FEMININO 1ª DIVISÃO

EST(R)ELA NEM O TEMPO DE JOGO SABIA
(jogos do Nacional Feminino são 90 minutos cara)

A URC deslocou-se a Sequeira (Braga) onde defrontou a CP Martim em mais uma jornada do campeonato nacional da 1ª divisão futebol feminino. O campo da Granja modernizou-se e hoje apresenta um aspecto magnifico com excelentes condições para a prática da modalidade, de negativo ao inicio apenas o muito frio que se fazia sentir à hora do jogo. As duas equipas entraram em campo dispostas aquecer os poucos espectadores presentes, a bola rolava com alguma intensidade verificando-se que a equipa da casa estava mais a vontade com o terreno de jogo o que é natural. O Cadima aproveitava bem os flancos enquanto o Martim utilizava mais a zona central do terreno para tentar chegar a Mónica. O Cadima aos 14 minutos ganha um canto, Cris bate tenso e forte onde aparece Pintas que ao tentar aliviar e pressionada por Dina introduz a bola na sua própria baliza, colocando as visitadas em vantagem. O Martim em nada acusou o golo e veio à procura da igualdade, jogando muito bem de pé para pé em bonitas trocas de bola consegue um espaço na zona central do terreno Nair remata forte, Mónica defende com alguma dificuldade a bola vai à trave e Mónica volta a recolher o esférico, quando vai para colocar a bola em jogo o árbitro da partida interrompe a reposição assinalando golo por indicação do seu “auxiliar” do lado da bancada que viu a bola dentro da baliza. Momento estranho e sem palavras que colocou as atletas do Cadima num estado de ansiedade e sentimento de injustiça pois a bola nunca entrou na baliza. O Cadima contudo reagiu bem e logo de imediato obrigou Vanessa à defesa da tarde opondo-se muito bem a remate de Tita. O intervalo chegou com um empate um pouco mentiroso, não que o Martim não tenha jogado bem e não tenha feito por o merecer mas porque a bola não entrou.
O segundo tempo começa logo envolvido em polémica e com o trio de arbitragem com o papel principal, os três senhores que equipavam de Bourdaux na primeira metade subiram ao sintético de preto quase da cor da equipa da casa confundindo ambos os conjuntos. A capitã de equipa do Cadima colocou a questão ao árbitro principal ao qual este respondeu : “eu arredo-me” e “não queriam jogar contra 14, ai tem” ou ainda “já que isto é uma palhaçada, siga” ( referindo-se às bocas vindas da bancada, miserável atitude ). Tal atitude devia ser severamente reprovada por quem de direito e estes senhores jamais terem oportunidade de arbitrar, envergonham a classe. Lembrar que o “auxiliar” do lado da bancada, recuso-me a referir o seu nome, maltratou as mães deste pais, só visto, vergonha.
A segunda metade foi novamente de equilíbrio com as guarda-redes a terem pouco trabalho, o Martim trocava melhor a bola mas não criava perigo, o Cadima sai rápido para o ataque mas no último terço do campo não arranjava soluções para ultrapassar a bem escalonada defensiva local. O jogo muito disputado a meio campo tem como principal protagonista o homem do apito que vai assinalando faltas sucessivas ao Cadima ( fazendo juz aos 14 ) e em faltas semelhantes ou menos graves vai admoestando as atletas do Cadima com amarelos. Aos 68’ Cris após um ressalto na área coloca novamente o Cadima na frente mas por pouco tempo, volvidos 4 minutos na cobrança de um livre bem executado Xaninha de cabeça antecipasse a toda a defensiva e faz um bonito golo para a equipa da casa. Até final da partida pertenceram ao Cadima as melhores oportunidades de golo com Teresa e Anita a desperdiçarem oportunidades de sair do campo da Granja com uma vitória.
Apito final com o resultado justo face ao que se passou em campo, com 90’ de muito equilíbrio em que ninguém merecia perder nem vencer, o Martim jogou muito bem e com grande determinação o Cadima respondeu bem proporcionando um espectáculo agradável, contudo fica marcado pelo golo fantasma da primeira metade.
Arbitragem sem nível , nem merece comentários.

Não ! não são dois jogos! foi no mesmo, é que a camisola preta da segunda parte foi utilizada propositadamente e sem nível algum.

Onde está o árbitro ? Conseguem vê-lo ?

Outras