NACIONAL 1ª DIVISÃO FEMININA

MAIORIA ABSOLUTA PARA O FORA JOGO

A manhã de domingo para a equipa feminina de Cadima foi de grande agitamento, pois com a hora da partida marcada para as 8:30 todos quantos quiseram exercer o seu direito/dever de voto tiveram que correr e bem, pois nem todos tem residência em Cadima. Lamentar esta atitude da FPF que não adiou ou antecipou a 2ª jornada do nacional feminino, será que todas as equipas que jogavam como visitantes não tinham direito ao voto?
Em Frielas estava um dia de pleno verão, mais de 30º à hora do jogo ( 15 horas ) a tarefa não se previa fácil para ambas as equipas. Por alguma dificuldade técnica o sintético não foi molhado o que aumentou a dificuldade para os dois conjuntos.
Ambas vinham de derrotas expressivas o que por um lado poderia condicionar o rendimento , por outro poderia ser o factor a alterar rapidamente.
Entrou melhor a equipa forasteira que logo no primeiro minuto poderia ter aberto o activo não fosse Sara chegar um tudo nada a um cruzamento remate de Cris.
O Frielas rapidamente se recompôs e equilibrou a partida, com o passar dos minutos o futebol que até vinha a ser jogado pelo chão começou a ser jogado pelo alto mantendo-se incaracterístico até perto dos 30 minutos. A elevada temperatura que se fazia sentir teve um papel fundamental nos “balões” e no futebol menos pensado a maior preocupação era uma paragem na partida para beber líquidos.
Depois da meia hora o futebol mais elaborado lá voltou e foi o Frielas que dispôs nesse período de excelente ocasião de golo mas o alvo não foi atingido por pouco. Um “arrepio” que soltou a equipa de Cadima, passando a jogar com a bola junto à relva os problemas para a equipa da casa aumentaram. Andreia ganha em insistência uma bola na direita , cruza para a área onde apareceu Cris ao segundo poste inaugurando o marcador. Volvidos dois minutos Tita escapa a teia do fora de jogo caseiro e com tranquilidade faz o segundo golo da tarde. Antes do intervalo ainda tempo para o terceiro através da marcação de um livre directo da autoria de Cris.
O segunda parte começou como terminou o primeira, com golos da URC. Ainda não tinha decorrido o primeiro minuto de jogo já Tita festejava o seu segundo na partida, emenda a cruzamento de Cris.
Três minutos depois Anita acabada de entrar escapou pela esquerda cruzou rasteiro e Sara só teve de confirmar ao segundo poste o quinto da partida. Tudo parecia encaminhado para um resultado volumoso mas o Cadima caiu na teia do fora de jogo, a equipa do Frielas executou quase na perfeição tal forma de jogar, ao qual a equipa visitada não conseguiu fugir. O número de foras de jogo foi tão elevado que não deu para contabilizar enquanto Mónica do outro lado era uma mera espectadora. Nas poucas vezes que as atletas de Cadima conseguiram ultrapassar a defensiva local não conseguiram aumentar a vantagem sobretudo por alguma falta de calma no momento da finalização. O Cadima pareceu melhor fisicamente e com mais argumentos desportivos dominando toda a segunda parte da partida, pena que não tenha encontrado antídoto mais eficiente para a forma de jogar do Frielas.
O final chegou com uma vitória totalmente justa da equipa do Cadima que poderia ter alcançado um resultado bem mais alargado o que poderia ser demasiado penalizador para o esforço das atletas locais. Após uma derrota caseira algo imerecida e por números exagerados a URC rectifica com vitória fora de portas o que dá ânimo ao grupo de trabalho.
Arbitragem facilitada por ambas as equipas.
Domingo a recepção ao Leixões será feita no Complexo Desportivo de Cantanhede pelas 18 horas.
Agradecimento especial às Frutas Saleiro pela sua ajuda