segunda-feira, 21 de julho de 2014

VOLTAR APREENDER A ANDAR !!!!

ATLETAS DA URC COM LESÃO GRAVE ( LCA )





 
Dina Almeida, Jéssica, Leonor Reis e Teresa
 
A época da UR Cadima está prestes a iniciar, dentro em breve o plantel entrará na preparação de nova caminhada e para já conta com duas baixas. Ambas devido a lesão do ligamento cruzado anterior, talvez a lesão mais indesejável para qualquer atleta, no caso Dina e Leonor são as atletas com mais trabalho pela frente para que possam um dia voltar ainda mais fortes. Dina já está em fase de recuperação que vai certamente ser lenta, é necessário ter muita paciência , mas também muita determinação e trabalho para voltarmos a ter a goleadora em pleno dentro do prazos normais, atleta forte física e mentalmente vai certamente superar mais este desafio. No dia de hoje , daqui a pouco, a nossa atleta Leonor Reis vai ser operada pelo Prof. Dr. Fernando Fonseca ao ligamento cruzado anterior da sua perna esquerda, a família UR Cadima deseja que tudo corra pelo melhor e que a jovem atleta possa voltar a competir e atingir os seus objectivos e sonhos pessoais, toda a nossa força neste momento delicado. Dina e Leonor tem de ter muita força mental para superar esta fase mais complicada da vossa vida desportiva, não vamos ter pressa para vos ver de novo a vestir a camisola amarela, mas vamos ficar à espera do vosso regresso em pleno, muita sorte para ambas.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

FUTEBOL FEMININO - PORQUE NÃO MUDAR ?

Reflexão sobre os campeonatos nacionais femininos - soluções para o futuro


Já não é a primeira vez que falamos do assunto nem tão pouco somos os únicos mas uma outra vez nunca é demais. Os campeonatos nacionais , quanto a nós, não estão bem estruturados, tem  falhas e estão demasiado “virados” para as selecções nacionais . As selecções são muito importantes é uma realidade assim como são a ambição de qualquer atleta mas . . .  é preciso apoiar os clubes e dar-lhes motivos para não desistir , pois são estes que ao longo das épocas proporcionam às atletas a prática da modalidade e ajudam a FPF a construir as suas selecções. Um dos grandes apoios, quanto a nós,  era tornar os campeonatos mais atractivos , mais emotivos, mais sérios e  honestos. Um campeonato, é do senso comum, uma prova de regularidade , uma prova que normalmente premeia a equipa mais regular da prova, a equipa que consegue manter o equilíbrio por um período mais longo fazendo no final a diferença. Um campeonato para ser mais sério não tem que ter duas fazes, isso é um absurdo , se a ideia é as equipas lutarem por um lugar nos 4 primeiros e assim aumentar a competitividade, então vamos trabalhar para que à Europa não vá apenas e só o primeiro classificado mas também o segundo por exemplo, é só uma ideia. Já é tempo do CN ter 12 ou até 14 equipas, porque não ? com 10 equipas o próximo campeonato termina a primeira fase a 22 Março , as 4 primeiras equipas vão fazer mais 6 jogos um total de 24 jogos de campeonato. Com 12 equipas em campeonato corrido fariam 22 jogos, apenas menos 2 já com 14 equipas fariam 26 jogos apenas mais 2, não temos dúvidas que é perfeitamente exequível os dois cenários apresentados proporcionando a mais 2 ou 4 equipas jogar desde já no CN.

Para a época 2014 / 2015 sugerimos que o CN seja composto por 12 equipas a saber:
Atl. Ouriense
C Albergaria
Cesarense
Vilaverdense
CF Benfica
Boavista FC
A-dos-Francos
Valadares GFC
Fundação Laura Santos
Leixões SC
Viseu 2001 ADSC
CA Cultural

ou 14 a saber:

as 12 já apresentadas mais os dois melhores segundos classificados da época 2013/2014 entre:
SC Freamunde, MD Eirolense, U Ferreirense e SG Sacavenense.




Para o Campeonato de Promoção somos da opinião que 4 series é um engano para os clubes, muitos terminam a actividade em Março e tem de esperar até Setembro para voltar a competir com muitos factores negativos a começar pela desmotivação das atletas . As atletas necessitam de competição e os clubes só vem o seu trabalho valorizado se houver competição, paradas as atletas não evoluem e parados os clubes perdem o interesse. Vamos caprichar e ter a coragem de fazer 3 series com igual número de equipas, qual o medo de fazer series com 12, 13 ou 14 equipas ? seriam series mais competitivas até final e uma vez mais premiava aquela equipa mais regular,contudo  dando hipóteses de recuperação a equipas que cometessem alguns erros pelo caminho.  Evitava-se desde logo a famosa taça de promoção que não tem pés nem cabeça, era menos uma competição que não faz falta alguma como se pode verificar pela época 2013-2014. Todas equipas jogavam o mesmo número de jogos onde os 3 primeiros classificados subiriam ao CN , para obter o campeão juntava-se as 3 equipas no Jamor e num fim de semana jogavam entre sim, seria um prémio pelo trabalho realizado ao longo da época, certamente não ficaria caro e era justo. Naturalmente as 3 series dependem sempre do numero de equipas inscritas pois acreditamos que ainda não temos em Portugal forma de ter um CNP com as mesmas características do CN só com uma serie,  mas não temos duvidas que cada vez ( felizmente ) são mais as equipas aparecer para competir a nível nacional.

Há naturalmente outros assuntos a debater e a corrigir como por exemplo os horários e os dias de jogo, o número de substituições permitidas por jogo, a possível  “obrigatoriedade” da associações criarem campeonatos jovens no feminino . . . . . fica para outra vez.

Haja coragem, não se olhe só aos gastos mas aos proveitos que se possam vir a ter, principalmente desportivos, é necessário colocar as equipas a circular pelo país numa demonstração da força que o futebol feminino  quer e merece ter.
Orlando Jorge.