Já não é a primeira vez que falamos do
assunto nem tão pouco somos os únicos mas uma outra vez nunca é demais. Os
campeonatos nacionais , quanto a nós, não estão bem estruturados, tem falhas e estão demasiado “virados” para as
selecções nacionais . As selecções são muito importantes é uma realidade assim
como são a ambição de qualquer atleta mas . . .
é preciso apoiar os clubes e dar-lhes motivos para não desistir , pois
são estes que ao longo das épocas proporcionam às atletas a prática da
modalidade e ajudam a FPF a construir as suas selecções. Um dos grandes apoios,
quanto a nós, era tornar os campeonatos
mais atractivos , mais emotivos, mais sérios e
honestos. Um campeonato, é do senso comum, uma prova de regularidade ,
uma prova que normalmente premeia a equipa mais regular da prova, a equipa que
consegue manter o equilíbrio por um período mais longo fazendo no final a
diferença. Um campeonato para ser mais sério não tem que ter duas fazes, isso é
um absurdo , se a ideia é as equipas lutarem por um lugar nos 4 primeiros e
assim aumentar a competitividade, então vamos trabalhar para que à Europa não
vá apenas e só o primeiro classificado mas também o segundo por exemplo, é só
uma ideia. Já é tempo do CN ter 12 ou até 14 equipas, porque não ? com 10 equipas
o próximo campeonato termina a primeira fase a 22 Março , as 4 primeiras
equipas vão fazer mais 6 jogos um total de 24 jogos de campeonato. Com 12
equipas em campeonato corrido fariam 22 jogos, apenas menos 2 já com 14 equipas
fariam 26 jogos apenas mais 2, não temos dúvidas que é perfeitamente exequível
os dois cenários apresentados proporcionando a mais 2 ou 4 equipas jogar desde
já no CN.
Para a época 2014 / 2015 sugerimos que o
CN seja composto por 12 equipas a saber:
Atl. Ouriense
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C Albergaria
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Cesarense
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Vilaverdense
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CF Benfica
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Boavista FC
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A-dos-Francos
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Valadares GFC
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Fundação Laura Santos
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Leixões SC
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Viseu 2001 ADSC
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CA Cultural
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ou 14 a saber:
as 12 já apresentadas mais os dois
melhores segundos classificados da época 2013/2014 entre:
SC Freamunde, MD Eirolense, U
Ferreirense e SG Sacavenense.
Para o Campeonato de Promoção somos da
opinião que 4 series é um engano para os clubes, muitos terminam a actividade
em Março e tem de esperar até Setembro para voltar a competir com muitos factores
negativos a começar pela desmotivação das atletas . As atletas necessitam de
competição e os clubes só vem o seu trabalho valorizado se houver competição,
paradas as atletas não evoluem e parados os clubes perdem o interesse. Vamos
caprichar e ter a coragem de fazer 3 series com igual número de equipas, qual o
medo de fazer series com 12, 13 ou 14 equipas ? seriam series mais competitivas
até final e uma vez mais premiava aquela equipa mais regular,contudo dando hipóteses de recuperação a equipas que
cometessem alguns erros pelo caminho.
Evitava-se desde logo a famosa taça de promoção que não tem pés nem
cabeça, era menos uma competição que não faz falta alguma como se pode
verificar pela época 2013-2014. Todas equipas jogavam o mesmo número de jogos
onde os 3 primeiros classificados subiriam ao CN , para obter o campeão
juntava-se as 3 equipas no Jamor e num fim de semana jogavam entre sim, seria
um prémio pelo trabalho realizado ao longo da época, certamente não ficaria
caro e era justo. Naturalmente as 3 series dependem sempre do numero de equipas
inscritas pois acreditamos que ainda não temos em Portugal forma de ter um CNP
com as mesmas características do CN só com uma serie, mas não temos duvidas que cada vez (
felizmente ) são mais as equipas aparecer para competir a nível nacional.
Há naturalmente outros assuntos a
debater e a corrigir como por exemplo os horários e os dias de jogo, o número
de substituições permitidas por jogo, a possível “obrigatoriedade” da associações criarem
campeonatos jovens no feminino . . . . . fica para outra vez.
Haja coragem, não se olhe só aos gastos
mas aos proveitos que se possam vir a ter, principalmente desportivos, é
necessário colocar as equipas a circular pelo país numa demonstração da força
que o futebol feminino quer e merece
ter.
Orlando Jorge.